CAIXINHA DE SURPRESAS
Cortes e costuras, humor, descobertas e acasos, cores, brilhos, imagens históricas num universo subjetivo. Estrutura e precisão. Difíceis facilidades, artezania da alma em construções matemáticas; enfim. A obra de Marcos Cardoso traz em si a constituição de um novo corpo temporal; máquinas e engrenagens que nos desvendam um outro olhar sobre nós mesmos.
E a possibilidade do processo? O envolvimento através da experiência plástica; contaminar. Afeto, risos e desconfiança. Mãos que se movimentam tentando encostar-se no monumento da razão.
A arte dissecada, aula de anatomia, indivíduo em processo como em processo está sempre a alma do artista.
Exatamente aí reside a possibilidade da mesma ser vista por dentro, podendo ser esta experiência, que a principio é solitária, dividida e saboreada de uma forma divertida e alegre com o outro.
O marketing e a publicidade estabelecem uma ponte fictícia e absolutamente eficaz entre vida e felicidade. Paraíso Dionisíaco pintado com cores fortes. Mentiras e verdades. E é neste território onde mentiras e verdades coexistem que reside o trabalho de Cardoso. Não há nele nenhum cunho moralista ou panfletário (tipo não gosto de televisão ou vamos reciclar para salvar a terra).
Quadrados de plásticos transparente são recheados, costurados e adornados com imagens retiradas de embalagens multicoloridas. Mensagens que retiradas do seu contexto inicial, provocam espanto e sedução. Espanto e sedução que aqui se quer dividido em obra e processo.
Já conhecendo as oficinas de Cardoso, pude observar, no Sesc, dentro do Projeto Geringonça uma dinâmica diferente das outras; por sua estrutura física e humana, com conotação jovem, por isso atrai diversas idades. Ali desenvolveu-se idéias com afetividade, agulhas, tesouras, plásticos, rotúlos, costuras. Por fim, um objeto feito para seu uso próprio. Objeto este que já foi descartado.
Cortes e costuras, humor, descobertas e acasos, cores, brilhos, imagens históricas num universo subjetivo. Estrutura e precisão. Difíceis facilidades, artezania da alma em construções matemáticas; enfim. A obra de Marcos Cardoso traz em si a constituição de um novo corpo temporal; máquinas e engrenagens que nos desvendam um outro olhar sobre nós mesmos.
E a possibilidade do processo? O envolvimento através da experiência plástica; contaminar. Afeto, risos e desconfiança. Mãos que se movimentam tentando encostar-se no monumento da razão.
A arte dissecada, aula de anatomia, indivíduo em processo como em processo está sempre a alma do artista.
Exatamente aí reside a possibilidade da mesma ser vista por dentro, podendo ser esta experiência, que a principio é solitária, dividida e saboreada de uma forma divertida e alegre com o outro.
O marketing e a publicidade estabelecem uma ponte fictícia e absolutamente eficaz entre vida e felicidade. Paraíso Dionisíaco pintado com cores fortes. Mentiras e verdades. E é neste território onde mentiras e verdades coexistem que reside o trabalho de Cardoso. Não há nele nenhum cunho moralista ou panfletário (tipo não gosto de televisão ou vamos reciclar para salvar a terra).
Quadrados de plásticos transparente são recheados, costurados e adornados com imagens retiradas de embalagens multicoloridas. Mensagens que retiradas do seu contexto inicial, provocam espanto e sedução. Espanto e sedução que aqui se quer dividido em obra e processo.
Já conhecendo as oficinas de Cardoso, pude observar, no Sesc, dentro do Projeto Geringonça uma dinâmica diferente das outras; por sua estrutura física e humana, com conotação jovem, por isso atrai diversas idades. Ali desenvolveu-se idéias com afetividade, agulhas, tesouras, plásticos, rotúlos, costuras. Por fim, um objeto feito para seu uso próprio. Objeto este que já foi descartado.
Edmílson Nunes
Um comentário:
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