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25 de jun. de 2009

OFICINA BOMBANDO, relatório das oficinas realizadas pelo grupo

Atividades desenvolvidas pelo grupo Bombando no Sesc Tijuca
Durante os dois meses de oficina, nós do grupo bombando fizemos de tudo um pouco com os oficineiros que lá estiveram: música, teatro, humor, mímica, improviso... Tudo para, no fim, conseguir passar o espírito do grupo (alegre e bem-humorado apesar de trabalhoso e elaborado) para os participantes.
Na parte musical, tentamos organizar a formação de uma banda vocal, ou seja, fazer com que o som de uma banda fosse reproduzido apenas com as vozes. A fascinação pela reprodução da bateria e do baixo foi logo detectada por nós, domadores de hipopótamos. Nossa experiência com outras oficinas e workshops, aliás, tinha sido muito parecida nesse ponto. Assim, fizemos muitos trabalhos com os timbres e algumas levadas de bateria na voz com os alunos, usando microfones para amplificar o resultado.
Os microfones serviram também para os oficineiros experimentarem sons e ruídos diversos. Esses sons acabaram sendo usados com humor e inteligência tanto em cenas (mímicas) quanto na introdução de elementos nada convencionais nas músicas. O funcionamento do microfone, aliás, com todas as suas possibilidades (tanto no canto quanto na produção de outros sons) foi bem destacado.
O canto propriamente dito não foi esquecido. Vários exercícios de técnica vocal foram apresentados para que as pessoas tivessem contato com esse universo.
O universo de grupos vocais brasileiros e americanos foi parcialmente vivenciado a partir da escuta de arranjos de grupos variados: MPB-4, Take 6, Swingle Singers, Toxic Audio, The Coats, Trio Esperança, Boca Livre, Bobby MacFerrin, BR6, além do próprio Bombando, entre outros.
A parte cênica foi trabalhada de diversas formas. Primeiro, servindo de apoio para uma determinada música. Depois, ganhando mais importância, com mímicas pensadas pelos próprios participantes a partir de improvisos.
No fim do projeto, os alunos apresentaram duas cenas sonorizadas, uma cena envolvendo várias canções de repertório conhecido do grande público associadas a uma história, e uma apresentação cantando e fazendo percussão vocal num arranjo com todos os participantes na música “Jack Soul Brasileiro”, de Lenine.
Achamos que a apresentação final foi um sucesso. Claro que algumas dificuldades surgiram. Principalmente o medo da apresentação (seria, para mais da metade dos participantes, a primeira performance em um palco, com uma platéia) e a conseqüente debandada de boa parte dos oficineiros, que preferiram não se arriscar. Mas as performances funcionaram muito bem. Com coragem e talento, os meninos e meninas fizeram bonito.

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