Desculpa galera, ficou um pouco extenso mas não há como resumir muito a trajetória de um artista como o Moska!! Vale a pena ficar por dentro da história dele.
Carioca nascido em Agosto de 1967, quarto filho do também carioca Marcello e da baiana Fernanda.
Seu pai era jornalista de formação, após anos trabalhando no Jornal do Brasil passou a dirigir a administração do Morro do Pão de Açúcar, onde no final dos anos setenta foi inaugurada uma casa noturna, o "Dancin'Days". Essa mesma casa noturna virou depois a "Concha Verde" e no começodos anos oitenta, com o nome de "Noites Cariocas", o Pão de Açúcar (Morro da Urca) se firmou como um dos "points" mais quentes para se assistir a um show de Rock no Rio de Janeiro. Moska que assistia a todas essas inaugurações e mudanças de nomes bem de perto e escondidinho embaixo da mesa de som viu que não havia mais jeito, seu futuro bateria de encontro aquele lugar, um dia ele teria que estar ali! Cantando, tocando, dançando, provocando, enlouquecendo...
Começou seus contatos com o violão aos 13 anos com seu irmão Oswaldo, que também compunha suas músicas e se inscrevia nos festivais de colégio com elas. Achava aquilo o máximo. Se encantava cada vez mais com o palco, os músicos, o microfone... Mais ou menos nessa mesma época aprendeu seus primeiros acordes de blues e rock num acampamento em Campos do Jordão - SP com André Abujamra. E logo começou a fazer sua turminha de amigos músicos. Gosta sempre de dizer que não teve professor aprendeu através de trocas de informações e amigos. Na época já escrevia algumas letras de música e tanto ele quanto os amigos já gostavam e isso ajudou muito para ele acreditar que poderia ser um compositor um dia.
Quando chegou o momento do vestibular e precisou tomar a decisão sobre o que realmente fazer, teve um super papo sério com seu pai e decidiu se matricular na CAL (Casa das Artes de Laranjeiras - RJ) e foi em direção ao universo das artes. Em dois anos se formou e foi fazer cinema. Atuou em alguns filmes (A Cor do seu Destino, Um Trem para as Estrelas, O Mistério do Colégio Brasil, Kuarup, PSW e Ócio).
A música corria paralelamente, fazia parte do coral Garganta Profunda onde contavam qualquer tipo de música dês de que fosse boa. Depois o coral começou um projetos com duplas e trios e assim se formou o “Inimigos do Rei” um trio vocal formado por Moska, Luiz Nicolau e Luis Guilherme. Dois anos depois gravaram seu disco de estrea que emplacou dois sucessos imediatos: "Uma Barata Chamada Kafka" e "Adelaide".
Em Janeiro de 92 tomou coragem e saiu do Inimigos para se dedicar então à chamada "carreira solo". O "Vontade" (lançado em 93), é um disco de rock. Como um grito de libertação, o rock era o melhor veículo para isso. Decidiu que o disco seria gravado e mixado analogicamente, ou seja, sem nenhum equipamento digital. Um disco especial, além de ser o primeiro também tem uma sonoridade diferente, como uma banda de garagem. A imprensa começou a taxa-lo de roqueiro e isso o incomodou muito. E assume ele que isso o fez se sentir perdido quanto ao “porquê” de ser artista.
Depois disso passou a se interessar por filosofia e por outras artes. E gravou seu segundo disco solo em 95 o “Pensar é Fazer Música”, suas letras apontaram para a filosofia existencialista e apostou musicalmente num possível relacionameto entre o pop e a MPB
Em 97 lançou o “Contrasenso” (sem hífen) com o mesmo casamento entre o pop e a MPB, casamento o qual vários artistas dos anos 90 também apostaram. A palavra "contra-senso" no dicionário significa o que é dito "contra o bom-senso", trazendo, a meu ver, uma imagem um tanto quanto negativa: Então o contra-senso é o mal-senso?(se perguntou), retirou seu hífen para dar a ela um novo significado, um novo sentido. Então, "Contrasenso", para ele e para o seu disco, significava "o contrário do senso comum, do hábito, do entendimento imediato".
Depois de gravar três discos de estúdio só com canções autorais, durante uma temporada de shows no Teatro Rival(RJ) surgiu a idéia de registrar o acontecimento "ao vivo". Gravaram três apresentações, escolheram os melhores "takes", e foram mixar o primeiro disco em que interpreta também canções de outros compositores.
Nesse espírito de multiplicidade, chamou Marcos Suzano (ritmo) e Sacha Amback (samplers e interferências) para gravarem o “Mobile” (lançado em 99), o quarto disco de estúdio.Dessa vez, além das composições, optou por investigar sonoridades diferentes para as canções, pois não aguentava mais ter que resolvê-las com baixo-bateria-teclado-guitarra. Achava que a música, pop (popular) ou não, não pode ser uma forma fixa, tem que ser um conteúdo livre. E esse conteúdo temque ser o espelho da nossa percepção (nenhuma percepção é igual a outra), não pode ser uma coisa só. Somos muito diferentes entre nós, e a música que vai nos "representar" não pode ser uma mesmice, porque nós (seres humanos) não somos.
2001 foi o ano de "Eu falso da minha vida o que eu quiser". É uma continuidade do mesmo projeto sonoro inaugurado com o "Mobile". Um e outro, um outro, um outro um.Durante a tour do "Falso" comprou uma câmera digital e começou a fotografar as cidades, as pessoas e os quartos de hotel em que se hospedava em dias de show. Acabou obcecado por uma série interminável de auto-retratos em objetos espelhados dos banheiros dessses quartos (maçanetas, torneiras, ralos, chuveiros, aparador de toalha...) Foram 2500 fotos tiradas até o fechamento do disco, dois anos depois. Acabou compondo muitas canções inspiradas pelas fotos, o que o fez sentir-se obrigado a colocá-las no encarte do CD. Foi uma maneira nova de compor canções. Tão nova que acabou colocando o nome do disco de "Tudo Novo de Novo", numa referência a seu novo motivo: a fotografia e os auto-retratos.No ano de 2003 esteve novamente no cinema, no filme "O Homem do Ano" de José Henrique Fonseca. Atuou também numa mini-série global (TV) chamada "ATerra dos Meninos Pelados" e, mais recentemente, trabalhou com Hamilton Vaz Pereira (Teatro) no espetáculo " A Leve, o Próximo Nome Da Terra". Matou assaudades do tempo de ator e depois caiu na estrada com o "Tudo Novo de Novo", onde atua como intérprete das suas canções.
Seu pai era jornalista de formação, após anos trabalhando no Jornal do Brasil passou a dirigir a administração do Morro do Pão de Açúcar, onde no final dos anos setenta foi inaugurada uma casa noturna, o "Dancin'Days". Essa mesma casa noturna virou depois a "Concha Verde" e no começodos anos oitenta, com o nome de "Noites Cariocas", o Pão de Açúcar (Morro da Urca) se firmou como um dos "points" mais quentes para se assistir a um show de Rock no Rio de Janeiro. Moska que assistia a todas essas inaugurações e mudanças de nomes bem de perto e escondidinho embaixo da mesa de som viu que não havia mais jeito, seu futuro bateria de encontro aquele lugar, um dia ele teria que estar ali! Cantando, tocando, dançando, provocando, enlouquecendo...
Começou seus contatos com o violão aos 13 anos com seu irmão Oswaldo, que também compunha suas músicas e se inscrevia nos festivais de colégio com elas. Achava aquilo o máximo. Se encantava cada vez mais com o palco, os músicos, o microfone... Mais ou menos nessa mesma época aprendeu seus primeiros acordes de blues e rock num acampamento em Campos do Jordão - SP com André Abujamra. E logo começou a fazer sua turminha de amigos músicos. Gosta sempre de dizer que não teve professor aprendeu através de trocas de informações e amigos. Na época já escrevia algumas letras de música e tanto ele quanto os amigos já gostavam e isso ajudou muito para ele acreditar que poderia ser um compositor um dia.
Quando chegou o momento do vestibular e precisou tomar a decisão sobre o que realmente fazer, teve um super papo sério com seu pai e decidiu se matricular na CAL (Casa das Artes de Laranjeiras - RJ) e foi em direção ao universo das artes. Em dois anos se formou e foi fazer cinema. Atuou em alguns filmes (A Cor do seu Destino, Um Trem para as Estrelas, O Mistério do Colégio Brasil, Kuarup, PSW e Ócio).
A música corria paralelamente, fazia parte do coral Garganta Profunda onde contavam qualquer tipo de música dês de que fosse boa. Depois o coral começou um projetos com duplas e trios e assim se formou o “Inimigos do Rei” um trio vocal formado por Moska, Luiz Nicolau e Luis Guilherme. Dois anos depois gravaram seu disco de estrea que emplacou dois sucessos imediatos: "Uma Barata Chamada Kafka" e "Adelaide".
Em Janeiro de 92 tomou coragem e saiu do Inimigos para se dedicar então à chamada "carreira solo". O "Vontade" (lançado em 93), é um disco de rock. Como um grito de libertação, o rock era o melhor veículo para isso. Decidiu que o disco seria gravado e mixado analogicamente, ou seja, sem nenhum equipamento digital. Um disco especial, além de ser o primeiro também tem uma sonoridade diferente, como uma banda de garagem. A imprensa começou a taxa-lo de roqueiro e isso o incomodou muito. E assume ele que isso o fez se sentir perdido quanto ao “porquê” de ser artista.
Depois disso passou a se interessar por filosofia e por outras artes. E gravou seu segundo disco solo em 95 o “Pensar é Fazer Música”, suas letras apontaram para a filosofia existencialista e apostou musicalmente num possível relacionameto entre o pop e a MPB
Em 97 lançou o “Contrasenso” (sem hífen) com o mesmo casamento entre o pop e a MPB, casamento o qual vários artistas dos anos 90 também apostaram. A palavra "contra-senso" no dicionário significa o que é dito "contra o bom-senso", trazendo, a meu ver, uma imagem um tanto quanto negativa: Então o contra-senso é o mal-senso?(se perguntou), retirou seu hífen para dar a ela um novo significado, um novo sentido. Então, "Contrasenso", para ele e para o seu disco, significava "o contrário do senso comum, do hábito, do entendimento imediato".
Depois de gravar três discos de estúdio só com canções autorais, durante uma temporada de shows no Teatro Rival(RJ) surgiu a idéia de registrar o acontecimento "ao vivo". Gravaram três apresentações, escolheram os melhores "takes", e foram mixar o primeiro disco em que interpreta também canções de outros compositores.
Nesse espírito de multiplicidade, chamou Marcos Suzano (ritmo) e Sacha Amback (samplers e interferências) para gravarem o “Mobile” (lançado em 99), o quarto disco de estúdio.Dessa vez, além das composições, optou por investigar sonoridades diferentes para as canções, pois não aguentava mais ter que resolvê-las com baixo-bateria-teclado-guitarra. Achava que a música, pop (popular) ou não, não pode ser uma forma fixa, tem que ser um conteúdo livre. E esse conteúdo temque ser o espelho da nossa percepção (nenhuma percepção é igual a outra), não pode ser uma coisa só. Somos muito diferentes entre nós, e a música que vai nos "representar" não pode ser uma mesmice, porque nós (seres humanos) não somos.
2001 foi o ano de "Eu falso da minha vida o que eu quiser". É uma continuidade do mesmo projeto sonoro inaugurado com o "Mobile". Um e outro, um outro, um outro um.Durante a tour do "Falso" comprou uma câmera digital e começou a fotografar as cidades, as pessoas e os quartos de hotel em que se hospedava em dias de show. Acabou obcecado por uma série interminável de auto-retratos em objetos espelhados dos banheiros dessses quartos (maçanetas, torneiras, ralos, chuveiros, aparador de toalha...) Foram 2500 fotos tiradas até o fechamento do disco, dois anos depois. Acabou compondo muitas canções inspiradas pelas fotos, o que o fez sentir-se obrigado a colocá-las no encarte do CD. Foi uma maneira nova de compor canções. Tão nova que acabou colocando o nome do disco de "Tudo Novo de Novo", numa referência a seu novo motivo: a fotografia e os auto-retratos.No ano de 2003 esteve novamente no cinema, no filme "O Homem do Ano" de José Henrique Fonseca. Atuou também numa mini-série global (TV) chamada "ATerra dos Meninos Pelados" e, mais recentemente, trabalhou com Hamilton Vaz Pereira (Teatro) no espetáculo " A Leve, o Próximo Nome Da Terra". Matou assaudades do tempo de ator e depois caiu na estrada com o "Tudo Novo de Novo", onde atua como intérprete das suas canções.
3 comentários:
apareça na quinta e terá moska onde quizer
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