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24 de out. de 2009

Redemoinho Artístico Especial!!!

14 de out. de 2009

Relatório Final de Atividades Oficina Jogo Coreográfico Sesc Tijuca

Relatório Final de Atividades Oficina Jogo Coreográfico

Sesc Tijuca


Direção Lígia Tourinho

Assistente Carol Boa Nova

www.jogocoreografico.com

ligia.tourinho@gmail.com

21 99471901


Apresentação

O Projeto Jogo Coreográfico é uma proposta interativa e divertida sob estrutura e forma de jogo com o objetivo de construir danças. Consiste em uma prática criativa: um processo de criação que não se esgota com o produto, a obra que é o próprio processo, valorizando a experiência viva e a manifestação das singularidades.

Este Projeto deu início a Oficina no Sesc Tijuca no dia 13 de Agosto de 2009. O objetivo da oficina foi apresentar o conteúdo pedagógico do Jogo Coreográfico, explorar o fenômeno da composição coreográfica e desenvolver a montagem da Performance Jogo Coreográfico com os participantes da oficina com uma exposição de fotos do processo, por isso esta atividade possui uma característica de Oficina/ Montagem.

O grupo de inscritos apresentou um perfil diversificado, composto por artistas profissionais e artistas por amor, amadores; jovens, adultos e representantes da melhor idade. Um grupo tão diverso unido por um mesmo fim, a construção de danças. A proposta do Jogo Coreográfico demonstrou-se capaz de absorver este grupo eclético respeitando as necessidades e especificidades individuais.

Ao longo das atividades realizadas durante a Oficina temos percebido que as propostas de dança dentro de um contexto de improvisação e interatividade acontecem em um ambiente de descontração e diversão e também atingem o campo do entretenimento através da dança. Os participantes se divertem construindo danças, compreendem algumas das ferramentas da composição coreográfica, experimentam suas próprias poéticas e vivenciam um fluxo grande de idéias coreográficas e possibilidades.

Nossas atividades também possuem a função de disseminação do conteúdo da dança enquanto área de conhecimento respeitando as individualidades dos intérpretes, valorizando uma cultura de pesquisa de movimento e não de passos, códigos e modelos, respeitando assim a diversidade dos participantes e valorizando suas habilidades e poéticas individuais.

Datas das atividades da oficina:

13, 20 e 27 de agosto de 2009.

3, 10, 17, 22 e 24 de setembro de 2009.


Cronograma percorrido

Data

Atividade

13 de agosto

Apresentação do projeto

20 de agosto

Experimentação dos princípios e ferramentas do projeto

27 de agosto

3 de setembro

Experimentação dos princípios e ferramentas do projeto. Exploração da metodologia do Jogo Coreográfico.

10 de setembro

17 de setembro

Montagem da performance

22 de setembro

Ensaio Geral

24 de setembro

Apresentação da performance

Conteúdos trabalhados em sala de aula

A Oficina de dança contemporânea do Projeto Jogo Coreográfico possui uma estruturação pedagógica transdisciplinar, conjugando elementos referentes ao entendimento e experimentação de ferramentas da dança, composição coreográfica, musicalidade e jogo. As artistas que ministram a residência atuaram coletivamente em todos os encontros estabelecendo as relações entre os elementos da oficina de forma integrada e indivisível.

Didaticamente podemos separar os princípios e procedimentos que foram experimentados, porém ao longo do processo da residência eles foram abordados de forma integral, como já reforçamos:

- atividades de construção em coletivo com a finalidade de construir um espírito de grupo entre os artistas/ participantes (de time) reforçando a idéia de que juntos construirão algo para alguém (público);

- atividades de pesquisa de movimento (exploração das ferramentas da dança utilizadas no Jogo);

- atividades de exploração e relação da estrutura musical do espetáculo (a mesa de CDs variados);

- elementos de técnica da dança (exploração das articulações e dos pontos de iniciação de movimento do corpo);

- estudo sobre a imitação (apresentação e aprofundamento do conceito de imitação usado no Jogo Coreográfico);

- dinâmicas de exploração de ocupação espacial (jogos de platôs e corêutica);

- exploração das potencialidades expressivas e de manipulação da atenção corpórea (estudo sobre o estado de cena).

Além destes elementos experimentamos o Jogo Coreográfico como instrumento de investigação da composição coreográfica e como processo de criação de montagem performática.

Argumento da performance - obra coreográfica

A Performance Jogo Coreográfico é uma proposta coreográfica interativa e divertida onde público e intérpretes se juntam para construir danças. É baseada nas teorias de jogo e na ideia de que o fenômeno da coreografia é um ato íntimo, só pode ser estudado com intimidade e prática. O jogo é fundamento, metodologia e mecanismo de articulação das ferramentas da dança, que são previamente estabelecidas no começo da performance.

A articulação dessas ferramentas da dança também é feita a partir de alguns princípios, que são;

“estado de cena”: estado de atenção nas ações que estão sendo desenvolvidas durante o jogo. Voltar toda a corporeidade para o que se passa no presente sem antecipar o que pode estar por vir ou se deter sobre o que já passou. Prontidão para aquilo que acontece naquele momento do jogo;

Princípio da imitação: perceber o impulso do movimento do outro e imitá-lo a partir do impulso e não da forma, do ponto de iniciação do movimento, e deixar que o desenho do corpo no espaço seja consequência do impulso inicial.

Apesar de lúdico e por isso, geralmente esta experiência gera divertimento aos participantes, este é um jogo sério que parte uma experiência corpórea para o desenvolvimento do intérprete e/ou coreógrafo e tem como finalidade o exercício da arte da coreografia, o exercício cênico de construir um material coreográfico com o outro e para o outro.

A performance foi apresentada através de uma vinheta explicativa e dividida em 2 partes: 1. Só jogou a ficha técnica; 2. o público pôde jogar na condição de jogador coreógrafo.


Participantes:

Uma das regras da oficina era de que os participantes não poderiam faltar. Os nomes abaixo participaram de todas as atividades e da apresentação e exposição de fotos.

1 Lita Sahun

2 Gioconda Marques da Silva

3 Flávia Muniz

4 Aline Brito

5 Iandara da Conceição Ferreira

6 Irani Vitória Santana Lourenço

7 Nancy Arregue Titara

8 Tarcila Teixeira

9 Bruna Faccini

10 Raphael Barbosa

11 Roberta Siqueira Alves

12 Leonardo de Jesus

13 Sandro dos Santos Gomes

14 Marina Siruffo

15 Isabela Iglesias

16 Cremilda

17 Marina Pacheco (fotógrafa)









4 de out. de 2009

Grupo Residente: Intervenha


2 de out. de 2009

Oficina POÉTICA NOS OLHOS - Currículos


Thiare Maia e Fernanda Felix são atrizes e performers, e desde 2005, fazem parte do trabalho colaborativo de linguagem em teatro chamado Invisível Cia., fazendo performances como Córtex, apresentado no Festival riocenacontemporânea, no Rio de Janeiro, e Limite, que já participou de vários festivais pelo Brasil, como Feverestival, em Campinas, e Histórias Improváveis, em Lisboa. Ambas também fazem parte do coletivo Pequeno Orquestra, que apresentou em 2008 o espetáculo Madrigal Em Processo, que continuará em cartaz no Espaço Cultural Sérgio Porto, em 2010.

Daniel Castanheira é graduado em Filosofia pela PUC-Rio e Mestre em estudos culturais e literatura brasileira pelo Departamento de Letras da PUC-Rio. Cursou maîtrise também em filosofia na universidade Paris VIII-Saint Denis, na França. É músico e artista sonoro, e também faz parte do grupo Hapax. É membro também do duo Doenzza, dedicado à manipulação sonora ao vivo a partir de laptops. Além disso, trabalha com áudio e música na área de cinema e teatro, dá aulas de música na UERJ, e participa, como baterista, percussionista e baixista, da banda AVA.

Ericson Pires é poeta, performer e professor do Instituto de Artes da UERJ. Doutor em Estudos de Literatura e Cultura pela PUC-Rio e autor de "Cinema de Garganta" (Ed. Azougue) e "Zé Celso Oficina Uzyna de corpos" (Ed. Anna Blume) e “Cidade Ocupada” (Ed. Aeroplano). É integrante e fundador do Coletivo Hapax, grupo de arte sônica, arte sonora, marcado pela densa experimentação de suportes não-usuais e "transitivos". Realizador do CD O que está acontecendo, do Hapax.

Miguel Jost possui graduação em ciências sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2004) e mestrado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2007). Com a tese Re(des)organizando o movimento: Um olhar sobre a música popular brasileira na década de 70, de 2007. Atualmente é doutorando e pesquisador veiculado ao Departamento de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Doutorado em andamento em Letras (Conceito CAPES 5), com a tese O corpo como estratégia narrativa na música popular brasileira. É bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Além disso, editou, com Sérgio Cohn, o livro Bondinho, coletânea de entrevistas e reportagens da revista independente homônima, publicada na década de 70. Coordenou também o livro, pela editora Azougue.

Alexandre Vogler é artista plástico. Mestre em linguagens visuais pela UFRJ, com graduação em pintura pela mesma instituição. É professor do Instituto de Artes da UERJ. Participou da coordenação dos projetos Zona Franca (Fundição Progresso, 2001) e Alfândega (Armazém do Rio, 2003). Idealizador e coordenador do Projeto Atrocidades Maravilhosas de Intervenção Urbana, no Rio de Janeiro, em 2000. Trabalhou como artista residente na cidade do Porto, em Portugal, no ano de 2000. Publicou e expôs nas mais importantes revistas e galerias do país, além de expor seus trabalhos em diversos países como Alemanha, EUA, Itália e Holanda.

Vitor Paiva nasceu no Rio de Janeiro. É músico e compositor, jornalista e escritor. Como jornalista, publicou em diversas revistas e jornais, como Jornal do Brasil, Bundas, OPasquim21, Revista da MTV e Outracoisa. Escreveu e apresentou o quadro musical do programa de TV Comentário Geral, da TVE, por seis anos. Lançou os livros Tudo que Não é Cavalo (Ed. Cavídeo) e Boca Aberta (Ed. Confraria do Vento). Participou da produção e apresentação do evento de arte CEP 20000 por 3 anos. É baixista e compositor da banda Os Outros, que lançou, pelo selo Bolacha Discos, o disco Nós Somos Os Outros.

Botika é um músico e escritor carioca. Participou da produção e apresentação do evento de arte CEP 20000 por 4 anos. Fundou o evento Tudo é Palco, no SESC Tijuca, e o apresentou e produziu por um ano. Estrelou, ao lado de Zezé Polessa, o espetáculo A Mulher que Matou os Peixes. Publicou o livro Uma Autobiografia de Lucas Frizzo (Ed. Azougue). É vocalista e compositor da banda Os Outros, que lançou, pelo selo Bolacha Discos, o disco Nós Somos Os Outros. Seu segundo livro, Búfalo, será lançado pela editora Língua Geral ainda esse ano.